Uma reunião realizada em Brasília nesta terça-feira (19), entre os representantes dos movimentos sociais, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a presidente em exercício do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), Érika Borges, estabeleceu as ações que serão deslanchadas para diminuir os conflitos agrários na região.
O Incra Nacional garantiu a liberação de recursos às lideranças e vai iniciar com prazo definido e cronograma para aquisição e desapropriação de áreas ocupadas.
Segundo o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CTP) em Marabá, José Batista Afonso, houve garantias assinadas do Incra de que o órgão disponibilizará recursos necessários para a aquisição das áreas e, assim, garantir o assentamento dos colonos.
Segundo o advogado da Comissão Pastoral da Terra (CTP) em Marabá, José Batista Afonso, houve garantias assinadas do Incra de que o órgão disponibilizará recursos necessários para a aquisição das áreas e, assim, garantir o assentamento dos colonos.
O prazo para que isso aconteça é final de 2014, segundo a CPT. “Ela assinou um compromisso garantindo os recursos ainda para este ano”, enfatizou José Batista Afonso. Para os assentamentos, haverá créditos, assistência técnica e infraestrutura necessárias, garantindo agilidade nos assentamentos e em liberação de créditos que ainda é de responsabilidade do Incra, de fomento, de valores menores para famílias que estão sendo assentadas agora.
“Fomos informados que o recurso de suplementação acabou e que um novo pedido foi feito ao governo federal”, declarou o advogado da CPT. Nesta quarta-feira (20), aconteceu mais uma reunião no Incra em Marabá, com representantes das áreas para apresentar o resultado do que foi conversado em Brasília e decidir se os manifestantes vão ou não continuar com o acampamento instalado na rodovia BR-155, altura da fazenda Peruano, em Eldorado dos Carajás.
Na última terça-feira (19) manifestantes haviam fechado novamente a BR-155, próximo à Fazenda Peruano, durante toda tarde e noite. Eles não aceitaram a proposta feita pelo Incra e exigiam a presença de representantes oficiais de Brasília para negociar a situação. Eles já haviam obstruído a rodovia no último dia 12. (DOL com informações de Michel Garcia/Marabá)
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