sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Aécio não confirma apoio à Marina no 2º turno

Aécio não confirma apoio à Marina no 2º turno (Foto: José Cruz/ABr)
(Foto: José Cruz/ABr)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, evitou comentar as pesquisas eleitorais que apontam uma disputa no segundo turno entre as rivais Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB).
Segundo ele, não há possibilidade de apoiar Marina porque sua candidatura seguirá para o segundo turno. “Não posso [apoiar a Marina no segundo turno], eu vou estar no segundo turno”, disse o tucano, após chegar a Uberlândia (MG) para participar de um ato político.
De acordo com o candidato, a campanha começou agora e o resultado só será conhecido no dia das eleições. “Estamos a um mês das eleições e temos todo o tempo do mundo para que nossas propostas sejam mais conhecidas, porque não mudamos nossas posições”, disse.
Ele também afirmou que a candidata à reeleição Dilma não sairá vitoriosa porque “perdeu a capacidade de inspirar confiança”. O candidato atendeu a imprensa no aeroporto da cidade e não quis dar mais declarações.
Aécio estava acompanhado do candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, e do ex-governador do Estado e candidato ao Senado Antonio Anastasia (PSDB).
Antes de chegar a Uberlândia, o candidato tucano esteve em Belo Horizonte. Na capital mineira, ele procurou associar Marina Silva ao PT e aderiu às metáforas de futebol para criticar a adversária do PSB na corrida eleitoral.
Segundo o tucano, o país não pode ser comandado por times da “segunda ou terceira divisão”, em razão do cenário de dificuldades na economia.
“O Brasil não está preparado para novas aventuras. O quadro que vamos enfrentar no ano que vem é um quadro de absoluta complexidade, de dificuldades. E não dá para julgarmos com times da segunda ou terceira divisão se temos uma seleção brasileira à disposição desse projeto. Essa seleção sai exatamente daqui do PSDB”, afirmou Aécio.
O tucano também buscou enfatizar o passado petista de Marina, que foi militante histórica do PT e deixou o partido em agosto de 2009, um ano e três meses após sair do Ministério do Meio Ambiente.
(Diário do Pará)

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